2014.11.22
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...sabes, por mais que sejamos o nosso próprio tempo, às vezes somos o tempo de outros tantos conhecidos e desconhecidos e outros são os nossos tempos, às vezes sem sequer imaginarmos, às vezes propositadamente, às vezes ensonados às vezes muito acordados estamos num determinado tempo apesar de não sabermos muito bem porque estamos.



2014.11.18
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...antevê a melodia que não quer escutar. Nela se situa! Pessoas com palavras mais e menos sábias que as suas diligenciam momentos. Pensa neles e a actividade mental não quer repousar. Na existência que germina, grãos morrem e nascem envoltos de ervas daninhas. Engloba-se! Em fracções de minutos, de segundos juíza vislumbrar q.b. de retalhos. Longe dos ruídos do mundo, da cidade, entra num só ruído, o ruído do seu silêncio. Enche os segundos de mais uns quantos retalhos. Une-os aos outros. Sabe que se encontra na linha de montagem. Tudo se une mal ou bem, bem ou mal. Oh! Retalhos de retalhos. De uma única cor os considera. No entanto, não entende, porque os retalha assim. As gotas escorrem pela face para se unirem com as da chuva... O tempo leva a que se ausente. A noite recai na Noite que o angustia. Retalhos se afiguram. E para quando o ultimo retalho, o gozo sem fim? Compila renovadas vidas que nascem de um morrer para viver. Vidas feitas de retalhos! Não de um viver de esterilidade total ou mediocridade. E neste retalho de segundos, considera o mal humano com mais humildade que severidade, com mais dó do que indignação… Um pobre retalho!