2015.02.09
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 A obra aos poucos no atelier ALVO nasce… entretanto nesta fria manhã, pesquiso Fernando Pessoa e no “ Livro do Desassossego” encontro e transcrevo: «Leio como quem passa. E é nos clássicos, nos calmos, nos que, se sofrem, o não dizem, que me sinto sagrado transeunte, ungido peregrino, contemplador sem razão do mundo sem propósito, Príncipe do Grande Exílio, que deu, partindo-se, ao último mendigo, a esmola extrema da sua desolação." E tal como o próprio poeta o afirma e na tela permanecerá: “não sei quem sou, que alma tenho!”.