2015.02.03
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e no final da conversa estabelecida nesta tarde de inverno em que o
sol teima em ficar envergonhado por entre as nuvens e a chuva dança ao sabor do vento, (re)escrevo em
palavras: - quantos de nós nos comprometemos em histórias sem saber
os caminhos que iremos percorrer? Permanecemos incrédulos perante
grandes estojos de chaves que se destinam a abrir portas de mudança.
E a mudança será para melhor, ou permaneceremos como estamos?
Gera-se o medo. No entanto, estagnados no tempo e no espaço não
podemos ficar. Só dura aquilo que se transforma e renova. Novo rumo, aceitar o desafio, deixar de lado, os medos, os receios, as
dúvidas e receber do meio que está nas nossas mãos todo um conjunto
de saberes. Se não arriscarmos o que sonhamos e projetámos nunca saberemos a positividade da
mudança. Nada se aprende sem tentar e se tivermos em linha de conta
a singularidade de cada um muitos caminhos encontraremos. Os
desafios em que nos lançamos são sementes arremetidas à terra. O
que resta é deixar cativar o ser que somos pela sabedoria dos que se
fixam em nós. Idolatrar o passado não é o pretendido, mas uma
confiança superlativa para que façamos uma leitura correta com
serenidade é o essencial. Não esqueceremos este passado de
histórias pois no passado muito aprendemos e foi nele que sonhamos
com um futuro melhor desatado de medos. Vamos lá, então, para um novo
desafio que se encontra ao abrir da porta. Um novo rumo...