2014.08.19
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«Cuidado, pois existe um
tempo em que
não haverá retrocesso.
E isso chama-se tarde demais!»
[Isabelle Fochier]
Encontrei esta imagem na net. No final de cada etapa tinha uma bandeira. troquei por uma cruz! Não sei a quem pertence.O que sei é que fazemos planos mas a realidade é bem diferente dos planos que fazemos. Somos penitenciários da via do Amor! Para viver é importante saber discernir e apreender sempre o
novo que se nos assola acolhendo-o. Não é fácil. è limitador. Neste sentir não poderá haver
dúvidas de que nos aproximaremos em velocidade estonteante do
irreverente palco da vida preparado por um relógio temporal mas cujo
ritmo é o que somos e o que trazemos em nós mediante o que ouvimos
e sentimos, mediante noites de medo, de assombro, de duvida. Um mundo
sinuoso, onde habita a instabilidade e a precariedade que
trazemos em nós, que os outros muitas vezes fazem chegar a nós. Somos convidados a retirar as correntes que
aprisionam este mundo apático, indiferente, desengraçado e
destroçado? A pedalar a toda a força...Porque? Porque estamos demasiado camuflados prisioneiros
das coisas. [já não falarei da azafama e correria que se espreita
por entre ruas e ruelas, entre telhados e beirais das gentes. A quem ninguém
escapa.] Será que conseguiremos despovoar corredores de gentes e
abeirarmo-nos do silêncio que permite desacorrentar o nosso mundo? Será para isso que servem as minhas e as tuas férias? ou servem para nos cansarmos ainda mais? Continuamos a omitir a voz que clama, continuaremos a não saber
ouvir este silêncio evocante e a declinar gestos? Quantas vezes
mais fecharão e fecharemos esta porta? Quantas vezes mais visionaremos o mundo sinuoso que nos interroga e nos
(des)localiza? Somos
penitenciários do amor?! E nestas ruas cansadas, seremos
convidados um dia a calar. Nesse momento cerraremos os sentidos aos
apelos do mundo. Fecharemos uma única porta. Somos penitenciários do Amor! E neste
existir não há retrocessos.